NOVEMBRO AZUL

Resistência a busca por urologista é reflexo de mitos e tabus

Para homens com histórico familiar ou da raça negra, a regra é iniciar o rastreio aos 45 anos, por conta do fator hereditário e de maiores chances de desenvolver a doença


A ida ao urologista, essencial para a saúde masculina, ainda é cercada de resistência por parte de muitos homens. O receio, geralmente baseado em preconceitos e desinformação, tem contribuído para o diagnóstico tardio de diversas doenças, como o câncer de próstata, que, se detectado precocemente, apresenta altas chances de cura.

Foto: divulgação

O presidente da Seccional Amazonas da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cirurgião uro-oncologista, Giuseppe Figliuolo, destaca que uma das principais razões dessa resistência, é o tabu em torno do exame de toque retal, visto como uma ameaça à masculinidade. Esse estigma impede que muitos busquem o acompanhamento médico necessário.

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Dados da SBU apontam que no Brasil, morrem 47 homens, todos os dias, vítimas do câncer de próstata. E a expectativa é que haja um aumento global da doença nos próximos anos, o que reforça a importância da informação em torno do tema. Este cenário torna a campanha Novembro Azul essencial no combate a doença.

Para homens com histórico familiar ou da raça negra, a regra é iniciar o rastreio aos 45 anos, por conta do fator hereditário e de maiores chances de desenvolver a doença, respectivamente.