Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Brasília (UnB) encontraram uma molécula no veneno de vespas brasileiras, com a capacidade de auxiliar no tratamento da epilepsia e proteger o cérebro.

Foto: divulgação
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Na atual etapa de pesquisa pré-clínica, os cientistas avaliaram os efeitos da molécula extraída do veneno da vespa em camundongos com crises induzidas de epilepsia por ácido caínico (cainato) e pentilenotetrazol. Ambos os compostos causam convulsões.
Segundo os pesquisadores, a proteína consegue atravessar a barreira hematoencefálica, chegando ao cérebro. Ali, pode controlar a atividade elétrica excessiva, impedindo as crises. Também bloqueia os mecanismos associados à morte de neurônios.
No experimento, foram testadas tanto a versão original da molécula quanto uma sintética — recriada em laboratório. Como as duas responderam de forma positiva, a pesquisa deve avançar com a versão sintética, mais fácil de ser produzida em larga escala para um futuro remédio contra epilepsia.