O número de casos de Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, aumentou significativamente no estado de São Paulo em 2024, registrando um crescimento de 258%. Entre janeiro e julho deste ano, 315 pacientes foram diagnosticados. No mesmo período do ano passado, o estado tinha detectado 88 casos, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
Foto: divulgação
A doença não deixa alerta apenas autoridades brasileiras, pois no dia 14 de agosto a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional após surtos de mpox em países da África. Desde o início deste ano, a República Democrática do Congo sozinha relatou mais de 14.000 casos de mpox e 524 mortes. O surto por lá é causado pela variante 1B, que tem maior capacidade de transmissão e gravidade.
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A taxa de letalidade pela nova variante chega a ser de mais de 10% entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b, que causou a epidemia global de mpox em 2022, registrou taxa de letalidade de menos de 1%. No Brasil, no entanto, não há nenhum caso da variante 1B do vírus que circula na África Central, mas em todo o país, foram notificados neste ano 709 casos de mpox, de acordo com o Ministério da Saúde.
Sobre a vacinação no Brasil
O aumento de casos no país, sobretudo em São Paulo, levantou a questão sobre a possibilidade de uma vacinação “em massa”, porém, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, esclareceu que não haverá vacinação em larga escala contra a Mpox, pois as vacinas são para grupo específicos de pessoas vulneráveis ou que tiveram contato com doentes.
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A ministra acrescentou que os especialistas seguem estudando a eficácia da vacina no enfrentamento da nova cepa, e a dificuldade de aquisição de imunizantes ante a escassez de fabricação em massa de doses. Enquanto isso, o ideal é procurar atendimento médico especializado caso apresente algum sintoma que inclui: febre, dor de cabeça, dores musculares, cansaço e lesões na pele que se transformam em crostas.