SAÚDE & BEM ESTAR

MS elabora Plano de Enfrentamento da Dengue e reativa Sala Nacional de Arboviroses

A medida foi tomada em virtude do Brasil se encontrar em uma posição negativa em números absolutos de suspeita de dengue


Após desinstalar na última semana o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE), o Ministério da Saúde (MS) reativou nesta segunda feira (08/07), a Sala Nacional de Arboviroses (SNA), que volta a funcionar de forma permanente no acompanhamento e no enfrentamento aos casos de dengue, chikungunya, Zika e febre do oropouche no país.

Foto: Divulgação

De acordo com o comunicado realizado pela pasta, o ministério trabalha na construção do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses 2024/2025, pautado em vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial, lacunas de conhecimento para financiamento de pesquisas, comunicação e mobilização social

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Isso porque os últimos anos têm sido marcados por importantes mudanças climáticas e, em virtude disso, cerca de 90 países tiveram aumento no número de casos suspeitos de dengue, inclusive o Brasil que se encontra em uma posição negativa em números absolutos.

Tal fato acontece devido a alguns fatores, entre eles: a grande extensão territorial; o elevado contingente populacional colocam e os efeitos das anomalias meteorológicas.  Dai vem a importância da SNA, com o objetivo implementar ações a curto, médio e longo prazo.

Foto: divulgação

Principais ações que foram realizadas no âmbito do COE: 

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O COE, antes de ser desinstalado pelo MS, permaneceu ativo desde fevereiro de 2024, atuando por 142 dias para promover uma resposta coordenada, integrando ações do ministério com as dos Estados, entre elas:

– Visitas técnicas para apoio local nos seguintes Estados: Goiás, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Amapá, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Acre;

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– Apoio da Força Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) no Distrito Federal e nos territórios indígenas Guarita (RS) e Xapecozinho (SC);

– Investigação epidemiológica e entomológica em municípios com casos detectáveis de febre Oropouche nos seguintes Estados: Amazonas, Acre, Roraima, Santa Catarina e Bahia;

– Plataforma de vigilância epidemiológica de arboviroses nas áreas indígenas