O câncer de pênis é uma condição grave que, se não tratada adequadamente, pode levar à amputação do órgão genital masculino. Apesar de raro, a enfermidade pode ter consequências devastadoras, tanto físicas, quanto psicológicas. Especialistas destacam que, para mudar essa realidade, é preciso prevenir a doença, além de tratar as lesões precursoras do câncer logo no início, evitando, assim, que elas se alastrem.
Entre as medidas simples, como a adesão de adolescentes em idade escolar à vacina contra o HPV (papilomavírus humano), o uso de preservativo durante as relações sexuais e garantir uma higiene adequada do pênis, auxiliam na prevenção. Já as lesões que podem evoluir para um câncer, causadas pela falta de higiene e pelo HPV, precisam ser detectadas logo no início, para que sejam tratadas de forma precoce e menos traumáticas.
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Segundo o especialista e pesquisador do tema, Dr. Giuseppe Figliuolo. cirurgião uro-oncologista, ao evoluir para uma neoplasia maligna, o tratamento tende a ser menos invasivo quando aplicado na face inicial da alteração.
Sinais que merecem uma investigação mais aprofundada
- Feridas ou úlceras
- Crescimento anormal ou protuberância no pênis, especialmente se for indolor
- Mudanças na cor da pele, como áreas vermelhas, brancas ou escuras, podem ser indicativas de câncer
- Secreção com odor desagradável
- Dor persistente ou sensibilidade na área do pênis, especialmente durante a micção, ereção ou durante o sexo
- Dificuldade para urinar