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Durante o conclave, a fumaça preta revelará que ainda não houve consenso entre os cardeais. Já a fumaça branca marcará a eleição do 267º pontífice da história da Igreja Católica, que hoje reúne aproximadamente 1,4 bilhão de seguidores em todo o mundo.
A chaminé pode ser vista claramente da Praça de São Pedro, onde milhares de fiéis devem se reunir para acompanhar o desenrolar do conclave. Os dois últimos encontros desse tipo, realizados em 2005 e 2013, chegaram a uma definição já no segundo dia.
Francisco, que morreu em 21 de abril, foi o primeiro papa oriundo das Américas e liderava a Igreja desde 2013. Ao todo, 133 cardeais participarão da votação, sendo cerca de 80% deles indicados durante o pontificado do próprio Francisco.
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Cardeais
A Congregação dos Cardeais divulgou nesta quarta-feira (30) um comunicado oficial, por meio da Sala de Imprensa da Santa Sé, para esclarecer dúvidas sobre pontos processuais relacionados ao Conclave que elegerá o novo papa.
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Um dos temas abordados foi a participação dos cardeais eleitores. Segundo a nota, o Papa Francisco decidiu ultrapassar o limite tradicional de 120 cardeais estabelecido pela Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, promulgada por São João Paulo II em 1996.
A Congregação explicou que o pontífice “dispensou essa disposição legislativa”, permitindo que todos os cardeais criados e publicados, mesmo acima do número previsto, tenham direito a voto. A medida se baseia na norma 36 da mesma constituição.
O segundo ponto do comunicado trata da decisão do cardeal Giovanni Angelo Becciu de não participar da votação. Segundo a nota, Becciu abriu mão de seu direito de voto “tendo em vista o bem da Igreja” e com o objetivo de “contribuir com a comunhão e serenidade” do processo de escolha do novo Pontífice.