Lula afirma que Brics deve ser ampliado e criar banco para rivalizar com o FMI


BRICS MAIS FORTE

O petista sinalizou na ‘live’ a possibilidade da ampliação do Brics, e disse também que não quer ser um contraponto ao G7

Em sua ‘live semanal’, o presidente Lula (PT) afirmou, nesta terça-feira (22), em Joanesburgo, África do Sul, onde participa da Cúpula dos Brics, que o bloco econômico não é um grupo fechado. “Os Brics têm possibilidade de ampliação (…) obviamente que você que tem que estabelecer determinados procedimentos para as pessoas entrarem, mas os Brics não podem ser um clube fechado. O G7 é um clube fechado”, disse.

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O petista sinalizou na ‘live’ a possibilidade da ampliação do Brics, e disse também que não quer ser um contraponto ao G7. 

“A gente não quer ser contraponto ao G7. A gente quer criar uma coisa que nunca teve, uma coisa que nunca existiu. O Sul global sempre foi tratado como a parte pobre do planeta. Como se nós não se existimos. Como se fôssemos de segunda categoria. E de repente a gente tá percebendo que a gente pode se transformar em países importantes”, disse o presidente.

Lula afirmou ser preciso colocar os países em um patamar de igualdade nas negociações econômicas. “Nós queremos sentar em uma mesa de negociações em igualdade de condições com a União Europeia, com os Estados Unidos, e com todos os países”, acresceu.

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O petista também disse que o Brics está estudando a possibilidade de criar um banco com potencial ‘superior’ ao Fundo Monetário Internacional (FMI). “A gente quer criar um banco muito forte, que seja maior que o FMI, mas que tenham outros critérios de emprestar dinheiro para os países. Não de sufocar. Mas de emprestar na perspectiva de que o país criará condições de investir o dinheiro, se desenvolver e pagar.”

A China e a Rússia, são os principais interlocutores com intuito de trazerem mais países para compor o bloco econômico. A intenção é impulsionar o grupo como uma plataforma na sua disputa geopolítica contra os Estados Unidos.

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