O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM) alerta o consumidor amazonense sobre os golpes aplicados de boletos falsos. Com a correria do dia-dia, muitos não se certificam da veracidade do boleto e caem no golpe.

FOTOS: João Pedro/Procon-AM
Segundo o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, o golpe apesar de não ser novo, vem sendo reinventado a cada dia.
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Segundo ele, criminosos têm usado a tecnologia para clonar whatapp nos sites das instituições financeiras, lojas de departamento e utilizando a identidade visual da empresa, tanto no aplicativo como na confecção dos falsos boletos.
“Muitos golpistas enviam os boletos falsos por e-mail, SMS ou mensagens para aplicativos de rede sociais, como o Facebook, Instagram ou WhatsApp. Ou seja, os consumidores devem evitar clicar nesses links e acessar apenas os canais oficiais dos fornecedores”, ressalta Fraxe.
Geralmente, os boletos falsos possuem o código de barras alterado, com rasuras ou falhas na impressão, para propositalmente não serem lidos pelos leitores de caixas eletrônicos ou aplicativos bancários de celulares. Logo, o cuidado com os números digitados deve ser redobrado, pois esse truque força o consumidor a digitar o número alterado pelos golpistas.
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“Uma das formas mais utilizadas para pagar contas é por meio de boletos bancários. Como nesta época do ano há muitas movimentações financeiras, infelizmente isso chama a atenção dos fraudadores, que podem encaminhar faturas falsificadas para os consumidores. Temos que estar em alerta”, diz Fraxe.
De acordo com o Procon, é importante observar a sequência dos números do boleto, na tela de um caixa eletrônico ou do aplicativo bancário do celular, se o valor da fatura está correto, assim como o beneficiário do pagamento, pois deve ser a empresa da qual se está comprando. Caso apareça que o beneficiário é uma pessoa física, quando se está comprando de uma empresa, há um forte indício de boleto falso.
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FOTOS: João Pedro/Procon-AM
“Se houver alguma variação inesperada no valor de faturas fixas, como por exemplo, as parcelas escolares ou mensalidades de TV a cabo, isso pode ser algo suspeito. O consumidor também deve observar os seus dados pessoais descritos nos boletos, conferir o CNPJ das empresas, além de buscar por erros de português e de formatação nas faturas”, informa Fraxe.
Ao fazer download do boleto no site do credor, o comprador deve certificar-se de que está acessando o site verdadeiro do lojista, em que o endereço eletrônico começa por “https”. Páginas seguras trazem o selo do certificado SSL, correspondente ao ícone no formato de um cadeado, o que as asseguram contra invasões e garante maior confiabilidade para o documento que está sendo baixado.
O consumidor deve verificar se os primeiros dígitos do código de pagamento coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto. Por exemplo, um boleto do Banco do Brasil sempre começará com 001, do Bradesco com 237, da Caixa Econômica Federal com 104, do Itaú com 341 e do Santander com 033. Os números bancários podem ser checados no site: www.febraban.org.br.
Caso o consumidor desconfie que recebeu um boleto falso, deve contactar a empresa geradora do serviço ou produto e a entidade bancária onde o pagamento foi ou será feito.
Caso haja confirmação da fraude, o consumidor deve realizar um boletim de ocorrência na Polícia e acionar o Procon-AM, por meio dos seguintes canais de comunicação: (92) 33215-4009 ou 0800 092 1512 (segunda a sexta, das 8h às 14h, exceto feriados), site www.procon.am.gov.br ou correio eletrônico: [email protected]. Se preferir, pode comparecer ao Procon-AM, localizado na Av. André Araújo 1500, Aleixo.