O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou em Manaus na manhã deste domingo (17/11), para uma visita histórica. Pela primeira vez um presidente norte-americano em exercício visitou a capital amazonense e a icônica Floresta Amazônica, reforçando a importância global da preservação ambiental.
A agenda do presidente americano incluiu um sobrevoo sobre a floresta, que abrange a maior biodiversidade do planeta, seguido por uma visita guiada ao Museu da Amazônia (Musa), um centro de pesquisa e educação sobre a fauna e flora locais. O líder americano destacou a necessidade de cooperação internacional para enfrentar as mudanças climáticas e preservar ecossistemas essenciais para o equilíbrio do planeta.
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Biden foi recebido no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes por um comitê de autoridades brasileiras, incluindo o governador do Amazonas, Wilson Lima, o prefeito de Manaus, David Almeida, a representante do Itamaraty na região Norte, Maria Delza Camilo Jorge, e a embaixadora dos EUA no Brasil, Elisabeth Frawley Bagley. A recepção calorosa refletiu o fortalecimento dos laços entre as duas nações.
Após cumprir sua agenda em Manaus, Biden segue para o Rio de Janeiro, onde terá um encontro bilateral com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e participará da Cúpula do G20. O evento reunirá líderes das maiores economias do mundo para debater temas como sustentabilidade, transição energética e economia global.
A passagem de Biden pela Amazônia foi interpretada como um gesto simbólico e estratégico, destacando a relevância do bioma para as discussões globais. Especialistas avaliam que a visita pode impulsionar a colaboração em projetos de preservação e desenvolvimento sustentável, além de fortalecer a posição do Brasil como protagonista ambiental.
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Anúncio de investimentos na Amazônia
Segundo o comunicado da Casa Branca, os EUA farão um investimento de US$ 50 milhões (cerca de R$ 289 milhões) para o Fundo Amazônia, mas as contribuições totais do país para o projeto chegarão a US$ 100 milhões (R$ 579 milhões). No entanto, o valor está sujeito à aprovação do Congresso norte-americano.
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O comunicado também lança a Coalizão de Financiamento para Restauração e Bioeconomia do Brasil. A intenção do projeto é mobilizar cerca de US$ 10 bilhões em investimentos públicos e privados para a restauração do meio ambiente e projetos relacionados à bioeconomia até 2030. Pelo menos US$ 500 milhões devem ser repassados para projetos que apoiam comunidades indígenas e locais da Amazônia brasileira.