O coral, localizado próximo ao arquipélago Três Irmãs, na província de Makira-Ulawa, foi inicialmente confundido com o sombreamento de um naufrágio. Pesquisadores estimam que ele esteja em crescimento contínuo há cerca de 300 a 500 anos.
A descoberta foi liderada por Enric Sala, explorador residente da National Geographic, que comparou o achado a “encontrar a árvore mais alta do mundo”. A equipe espera que a visibilidade do coral impulsione iniciativas de conservação, mesmo fora de eventos como a COP16, que debaterá a biodiversidade global.
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“Embora possamos observar cada pedaço de terra com satélites e drones, o oceano abaixo da superfície ainda guarda mistérios como este”, afirmou Sala.
Molly Timmers, cientista da expedição, destacou que a nova descoberta supera o famoso coral “Big Momma” em Samoa Americana, anteriormente considerado o maior do mundo. “Se o Big Momma parecia uma bola de sorvete, este coral é como se o sorvete tivesse derretido, se espalhando pelo fundo do mar”, explicou.
A iniciativa Pristine Seas busca coletar dados para proteger regiões marinhas ainda intactas, reforçando a importância de preservar esses habitats únicos e pouco explorados.