O papa Francisco desembarcou hoje (06/09) em Papua-Nova Guiné com a notícia de que uma tentativa de matá-lo foi frustrada na Indonésia. De acordo com jornal Straits Times, da Indonésia, disse que sete pessoas foram presas pela polícia em Jacarta entre 2 e 3 de setembro por uma denúncia de que planejavam um ataque ao Papa.
Segundo a reportagem, um dos presos, suspeito de pertencer a um grupo terrorista, ficou irritado com a visita do papa à mesquita de Istiqlal, em Jacarta, capital da Indonésia. Medidas de segurança foram reforçadas para a viagem e incluíram a mobilização de 4 mil agentes, incluindo atiradores, soldados, policiais e a equipe de segurança pessoal vinda do Vaticano.
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A conspiração, fracassada, agora é investigada. As prisões ocorreram em vários locais, incluindo Jacarta e Sumatra Ocidental. Os suspeitos são acusados de fazer postagens de ameaças de bomba onde aconteciam as reuniões públicas do papa. Não foi divulgado se os presos estão associados a algum grupo terrorista.
Francisco, de 87 anos, passou dois dias na Indonésia, na primeira parada de uma viagem internacional de 12 dias que inclui um total de quatro países. Hoje, ele desembarcou em Papua Nova-Guiné, na Oceania, e ainda visitará o Timor Leste e Singapura. É a mais a longa viagem do pontificado até hoje.
Cerca de 96% da população de Papua-Nova Guiné se identifica como cristã. O catolicismo é a maior denominação do país. Segundo o censo de 2011 do país, 3 milhões de católicos vivem em Papua-Nova Guiné, com uma população total de 8,2 milhões de pessoas.