A atriz Sara Poyzer, compartilhou em suas redes sociais um print de um e-mail pelo qual ela foi notificada que seus serviços de narração não seriam necessários devido à substituição por uma voz feita com Inteligência Artificial (IA).
Foto: divulgação
De acordo com a atriz, que recentemente estava atuando nos teatros no espetáculo musical ‘Mamma Mia!’, a decisão de substitui-la veio da BBC e causou alvoroço no mercado de trabalho, colocando mais fogo no debate sobre a ética e os impactos da inteligência artificial.
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Segundo alegações da BBC, a voz artificial foi utilizada honrando assim os desejos da família de gerar um documentário altamente sensível para representar uma pessoa chegando ao fim da vida. Porém a decisão gerou controvérsia, com o sindicato dos roteiristas americanos, que se mobilizou contra o uso da IA na indústria do entretenimento.
Além do fato de a atriz demitida afirmar que tudo isso estava trazendo grande desânimo, a discussão traz novamente a polêmica sobre o criar uma legislação que regulamente o uso das IAs de forma que garanta os direitos dos profissionais criativos e evite abusos por parte das empresas que adotam a IA para criar conteúdo.
Medidas preventivas
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O sindicato dos roteiristas américanos (Writers Guild of America — WGA) já enviou uma carta ao congresso dos EUA, pedindo proteção para os trabalhadores do setor contra a substituição por IA e o uso não autorizado de seus trabalhos, alegando que eles precisam de garantias concretas sobre seus direitos profissionais