Ciclone extratropical causa mortes e destruição no Rio grande do Sul


DESASTRE NATURAL

Passagem do ciclone na última segunda-feira já contabiliza mais de 30 mortes e inúmeros desabrigados

O estado do Rio Grande do Sul voltou a sofrer com a passagem de outro ciclone extratropical, nesta segunda-feira (04/09).  Foram atingidas, principalmente, o Litoral Norte e a região dos Vales, sendo até então registrado como o pior desastre natural nos últimos 40 anos. Na cidade de Muçum, foram encontrados 15 corpos, além dos óbitos também registrados nas cidades de Estrela, Lajeado e Roca Sales. Ao todo, o fenômeno climático já deixou 31 mortos, 2.984 desalojados e 1.650 desabrigados, em 70 cidades afetadas.

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De acordo com a atualização da Defesa Civil do Estado, até a manhã desta quarta-feira (06/09), a passagem do ciclone que inundações, alagamentos, desabamentos de construções, deslizamento de terra, entre outros estragos. De acordo com as autoridades, o fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, provocando chuvas intensas no decorrer de toda segunda -feira e, conforme se deslocou em direção ao oceano, ganhou intensidade até se transformar em ciclone.

 

Imagem: marcelocaumors/Instagram via Agência Brasil

A Defesa Civil estadual também informou que cinco aeronaves foram disponibilizadas para realizar os resgates. Fora as pessoas em situação de risco nos municípios de Muçum, Roca Sales, Lajeado, e Cruzeiro do Sul, ainda existe a possibilidade de serem confirmadas mais vítimas fatais com o baixar das águas, além da preocupação com as chuvas previstas para esta quinta-feira na região e, com o solo úmido e encharcado, existe novos riscos de deslizamento de terra conforme o anunciado pelo Corpo de Bombeiros. Ao todo, 16 pessoas ainda seguem desaparecidas.

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