ENTRETENIMENTO

Gladiador 2 estreia nesta quinta-feira (14/11) nos cinemas do Brasil

O filme é um dos mais aguardados do ano, tendo uma história complexa que supera o primeiro


Gladiador 2 chega aos cinemas nesta quinta-feira (14/11) com uma difícil missão: superar o primeiro filme. A trama original marcou gerações com a ambição de Ridley Scott e as incríveis atuações de Russell Crowe e Joaquin Phoenix. No entanto, a sequência consegue trazer mais profundidade à história. A complexidade torna essa continuação imprevisível para o público.

Foto: Divulgação

Na trama, os imperadores Greta (Joseph Quinn) e Caracalla (Fred Hechinger) querem trazer os jogos de volta ao Coliseu. Eles pretendem homenagear o último feito do general Acacius (Pedro Pascal). O espetáculo retorna com novos tipos de luta entre gladiadores.

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Depois de perder sua terra para o império romano, Hanno (Paul Mescal) acaba nas mãos de Macrinus (Denzel Washington). O personagem deseja usar novos gladiadores para ascender no mundo da política. No entanto, ele não esperava que o protagonista tivesse uma conexão com a família real.

Gladiador (2000) é um filme épico, mas com uma trama direta e relativamente simples. A continuação evita essa simplicidade com uma história mais complexa. O novo longa-metragem sabe usar os eventos do passado para criar intrigas. As decisões dos personagens são multifacetadas, deixando o público na ponta dos assentos, curioso para saber o que vai acontecer.

As atuações também merecem destaque. Paul Mescal prova que pertence a produções desse porte, transmitindo emoções com maestria. E mesmo assim, o destaque de Gladiador 2 é Denzel Washington. A relação entre Hanno e Macrinus torna-se o ponto alto do filme. O ator não só traz credibilidade à continuação, como também eleva a história com sua habilidade diante das câmeras.

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No entanto, Gladiador 2 não é perfeito. Ridley Scott é conhecido por sua obsessão em estabelecer o mundo da trama, o que acaba alongando seus filmes. A história poderia ser mais concisa e envolvente. O diretor acaba focando em cenas desnecessárias, nas quais ele poderia investir mais no desenvolvimento dos personagens, para que o público sinta o peso de suas decisões.