Quem costumava dividir o Disney+ com os amigos e familiares vai precisar repensar se ainda vale a pena. No próximo mês, os assinantes que moram no Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, Europa e Ásia estarão proibidos de compartilhar suas senhas do streaming, a menos que paguem um valor extra por isso.
Ainda não há previsão de quando a medida chegará ao Brasil, mas deve chegar em breve. Por aqui, o único outro streaming que restringe o compartilhamento de senhas é a Netflix, onde os usuários de uma mesma assinatura precisam estar conectados à mesma rede de Wi-fi para usufruir do serviço.
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A Disney não irá restringir totalmente que outros usuários acessem a mesma assinatura em diferentes redes, mas cobrará um valor a mais por isso: R$ 6,99 por cada “membro extra”, independente do plano contratado. Quando o usuário quiser usar o aplicativo fora da rede Wi-fi, ele poderá utilizá-lo por meio de um código de acesso rápido.
Usuários extras que tem um perfil próprio em uma mesma assinatura também poderão migrá-lo para uma nova, com todas as preferências e atualizações realizadas na conta.
A estratégia visa conter as perdas da empresa no streaming, que chegam a 4 bilhões de dólares na época do anúncio, porém, no último balanço divulgado pela Disney em agosto, no entanto, a receita do Disney+ apresentou uma melhora significativa, com lucro operacional de US$ 47 milhões, após a fusão com o Star+ e ESPN.