De acordo com afirmação de cientistas da Universidade de Leeds, um novo oceano está em formação resultado do movimento constante das placas tectônicas da África e da Arábia, que tem se separado há aproximadamente 30 milhões de anos. Contudo, isso ocorre de maneira muito lenta e só é possível de ser observado por meio de estudos específicos.
O deslocamento das placas é responsável pelas mudanças geográficas na superfície do planeta e tem impacto direto na geração de montanhas, vulcões e, agora, na criação de um novo oceano. A observação e análise desse fenômeno ajudam os cientistas a compreenderem como a superfície terrestre se transformará no futuro.
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Uma das consequências da formação de um novo oceano é a modificação do litoral de países que antes não tinham acesso ao mar, como é o caso de Uganda e Zâmbia. Se a separação da terra continuar, tais nações poderão ter os próprios litorais.
Para os pesquisadores que estudam o processo, o caso africano é singular, pois se trata do único lugar do mundo onde é possível observar uma separação continental que tem se transformado em uma fenda oceânica.
A longo prazo, outros impactos poderão ser notados conforme a superfície da Terra se adapta à nova configuração geográfica. No entanto, é importante ressaltar que essas mudanças acontecerão em uma escala de tempo muito mais longa do que a escala humana.