TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Drone feito no Brasil atua no monitoramento de garimpo na Terra Yanomami

O aparelho pesa 25 quilos e usa sistema híbrido de bateria e combustível. Assim, consegue voar por até 60 quilômetros, com autonomia de quatro horas


O drone Nauru 500C ISR, desenvolvido no interior de São Paulo, tem atuado no monitoramento de garimpo ilegal no território Yanomami. Ele é um dos primeiros a ter autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para voar à noite e chega a, no máximo, 120 metros de altitude.

Foto: Divulgação

O drone da Xmobots tem câmeras e sensores usados para ficar de olho em atividades ilícitas na Terra Yanomami, que se estende sobre parte do Amazonas e de Roraima. Por decolar e pousar na vertical, o Nauru 500C ISR também é útil para o mapeamento de grandes pedaços de território. Afinal, quem o controla pode acioná-lo ou repousá-lo em qualquer clareira.

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O aparelho pesa 25 quilos e usa sistema híbrido de bateria e combustível. Assim, consegue voar por até 60 quilômetros, com autonomia de quatro horas. O drone tem quase oito metros de envergadura, três de comprimento e pode chegar a uma velocidade de até 110 km/h, com autonomia para dez horas de operações (diurnas ou noturnas).

O “ISR” no nome do drone é uma sigla em inglês que, em tradução livre, significa inteligência, vigilância e reconhecimento. Na prática, dá para usá-lo para identificar pessoas, barcos e carros, por exemplo. Isso tanto de dia quanto à noite. Daí sua utilidade no monitoramento do garimpo, por exemplo.