GREVE CONFIRMADA

Profissionais da saúde anunciam atos de reivindicação grevista na primeira semana de julho, em Manaus

A reivindicação é para que sejam abertas as negociações com o sindicato patronal, que representa as empresas do ramo, para que sejam aprovados o dissídio coletivo e o pagamento do piso salarial da categoria


Os trabalhadores de saúde nos hospitais e clínicas particulares de Manaus irão entrar em greve. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (20/06) pela presidente do sindicato da categoria (SINDPRIV-AM), Graciete Mouzinho, após Assembleia Geral, que aconteceu de forma on-line. A previsão é que os profissionais realizem o primeiro ato de movimentação grevista no dia 01 de julho, em frente ao Hospital Santa Júlia, no Boulevard Álvaro Maia, importante via da zona Centro-Sul de Manaus, que deve ser fechado temporariamente pelos manifestantes.

Fotos: Divulgação SINDPRIV-AM

A reivindicação é para que sejam abertas as negociações coletivas com o sindicato patronal, que representa as empresas do ramo, para que sejam aprovados a nova Convenção Coletiva da Categoria, cuja principal reivindicação é o pagamento do piso salarial da categoria.

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De acordo com a Lei 14.434/22, o piso dos enfermeiros deve ser fixado em R$4.750, o de técnicos em R$3.325 e o de auxiliares e parteiras em R$ 2.375. Segundo Gracite Mouzinho, atualmente os trabalhadores recebem pouco mais de R$1.600.

Fotos: Divulgação SINDPRIV-AM

“Nós não obtivemos, até agora, êxito nas tentativas de negociação, pois o sindicato que representa os empresários se nega a nos receber. Precisamos que vocês, trabalhadores, vençam o medo e estejam conosco, pressionando para que a Lei seja cumprida”, afirmou Graciete Mouzinho, destacando que é um absurdo o valor pago para o trabalhador atualmente.

Fotos: Divulgação SINDPRIV-AM

“R$1.650 é um valor quase que um salário mínimo. Estamos respaldados por lei e iremos buscar nossos direitos. Estamos falando de pais e mães de família, que precisam ser valorizados e que estão na linha de frente cuidando de vidas. E quem cuida deles? Fica o questionamento…”, destacou Graciete, ressaltando que a greve não se encerra antes que o sindicato patronal sente para negociar.

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Fotos: Divulgação SINDPRIV-AM

Segundo a sindicalista, os atos de greve tem início à frente do hospital Santa Júlia, mas segue, a cada dia à frente de um hospital diferente. “Insistir, persistir, mas desistir jamais”, conclui a presidente do SINDPRIV-AM.

 

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