Um turista de 43 anos morreu na última terça-feira, 15 de outubro, após realizar um mergulho a uma profundidade de 60 metros, no arquipélago de Fernando de Noronha, na costa de Pernambuco. O mergulhador, identificado como Bruno Jardim de Miranda Zoffoli, fazia uso de um cilindro de oxigênio para tentar chegar aos destroços da Corveta Ipiranga, que naufragou no local em 1983.

Foto: Divulgação
Os médicos apontaram como causa da morte doença descompressiva, decorrente do processo de respiração embaixo d’água. De acordo com informações da administração de Fernando de Noronha, o turista fez um mergulho autônomo, ou seja, com o uso de equipamento de respiração, no local do naufrágio, que está a 62 metros de profundidade.
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Durante a atividade, ele passou mal e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O paciente foi levado ao Hospital São Lucas, no centro da ilha, com sintomas respiratórios e rebaixamento no nível de consciência.
Na ocasião, segundo nota da administração, foi indicada terapia hiperbárica por diagnóstico de doença descompressiva. Nessa terapia, o paciente que sofre acidente em mergulho é colocado em uma câmera hiperbárica e respira oxigênio puro, com pressão superior à atmosférica.
O corpo foi encaminhado pelo Serviço de Resgate e Transporte Aeromédico (Salvaero) da Força Aérea Brasileira para o Instituto Médico-Legal (IML) de Recife, para verificação da causa da morte A Polícia Civil vai investigar a ocorrência.
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Zoffoli era natural de Belo Horizonte e foi secretário de Obras em Esmeraldas, na região metropolitana da capital mineira, entre 2008 e 2012, segundo a prefeitura da cidade. Ele era também apaixonado por mergulhos e tinha várias certificações obtidas em cursos. Zoffoli deixa mulher e duas filhas.