SEM TRILHOS

Linhas de trem e metrô de São Paulo entram em greve e rodízio de carros é suspenso

A paralisação das linhas ocorre em protesto contra as propostas de privatização da gestão estadual


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, decretaram ponto facultativo nesta terça (28) em órgãos públicos da cidade devido à greve de trabalhadores do Metrô, da CPTM, da Sabesp. As categorias decidiram pela paralisação nessa segunda (27), como protesto contra os planos de privatização das companhias. Para facilitar a locomoção da população, o tradicional rodízio diário de veículos foi suspenso até que a situação se normalize.

Foto: Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo

A Câmara Municipal de São Paulo também decidiu suspender o expediente presencial nesta terça por conta da greve, porém as aulas das escolas municipais, estaduais e das creches estão mantidas. Os funcionários da Fundação Casa apoiam a paralisação, mas não vão parar as atividades. Segundo o Sindicato dos Metroviários, a greve do Metrô e CPTM deve durar 24h, dessa forma, o horário previsto para o fim da paralisação é às 23h59 desta terça-feira (28).

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Fora a suspensão do rodízio para facilitar a locomoção, os pedestres também poderão usar as seguintes linhas que não sofreram nenhuma alteração em seu funcionamento, operadas por empresas privadas: a concessionária Via Quatro, que opera a Linha 4 – Amarela (Luz – Vila Sônia), e a Via Mobilidade, que opera as linhas 5 – Lilás (Capão Redondo – Chácara Klabin), 8 – Diamante (Júlio Prestes – Amador Bueno) e 9 – Esmeralda (Osasco – Mendes/Vila Natal).