O Rio Negro, um dos principais rios da bacia amazônica, continua secando num processo chamado de repiquete, que pode ter influência direta com a incidência de chuvas na cabeceira do Rio Negro e seus afluentes. Em Manaus, depois de encher 52 centímetros após a marca recorde, a régua do Porto de Manaus registrou 13 metros e 04 centímetros nesta segunda-feira (13/11).

Foto: Internet/Divulgação
De acordo com a pesquisadora do Serviço Geológico do Brasil, Jussara Cury, o processo de repiquete estar acontecendo pela prolongação da estiagem e do fenômeno El Niño. De acordo com a pesquisadora o fenômeno El Niño deve afetar a região amazônica até abril do ano que vem, modificando os processos de subida e descida dos rios.
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A estiagem no Amazonas continua afetando mais de meio milhão de pessoas em 60 dos 62 municípios amazonenses o que equivale a cerca de 150 mil famílias impactadas até o momento. E, enquanto os Rios não sobem definitivamente, as famílias continuam a saga para fugir dos transtornos da seca severa