De acordo com os dados do porto de Manaus, o Rio Negro desceu 1,90 metros em 16 dias alcançando a marca de 23, 28 metros na última sexta-feira, 16 de agosto. A previsão do governo do estado é de que, em 2024, o Amazonas tenha uma seca severa nos mesmos moldes ou até pior do que o estado viveu no ano passado.
Durante a estiagem severa, o Rio Negro alcançou o nível mais baixo dos últimos 120 anos. O problema colocou Manaus em emergência, fechou escolas da zona rural e mudou a paisagem de importantes pontos turísticos da capital.
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Neste ano, o governo do Amazonas decretou situação de emergência em 20 cidades por conta do problema. Em Envira, pessoas estão sendo impactadas pelo problema, que também tem causado desabastecimento na cidade e elevado o preço de alguns itens da cesta básica.
A situação crítica também é sentida em Itacoatiara, Tabatinga e Coari. Na Velha Serpa, do dia 8 até o último sábado (17/08), o Rio Amazonas desceu 1,02 metros. Em Tabatinga, o Rio Solimões está medindo 0,06 centímetros neste sábado. Em Coari, o mesmo rio também desceu dois metros no intervalo de oito dias.
Situação preocupante
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A última vez que as águas desceram em Manaus foi em novembro do ano passado. Desde então, o Rio Negro tinha mantido um ritmo lento de subida. No entanto, desde o dia 17 de junho, o rio parou de encher e, desde o dia 23 de junho, as águas começaram a descer. Desde então, foram mais de três metros de descida, segundo o porto da capital. Só em agosto o rio vazou uma média de 11,8 centímetros por dia.